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terça-feira, 30 de abril de 2013

“Feliciano me representa” gritam fiéis ao pastor no Gideões




Milhares de evangélicos vindos de diversas partes do Brasil se reúnem todos os anos na cidade de Camboriú, Santa Cataria para acompanhar as reuniões do maior congresso de missões da atualidade, o Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários da Última Hora.

Pregando desde 2001 no evento, Marco Feliciano, pastor e deputado federal pelo Partido Social Cristão, é sempre um dos conferencistas mais aguardados no evento. Neste domingo (28) não foi diferente. Desta vez o motivo era outro.

Envolvido em polêmicas desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) o parlamentar tornou-se principal notícia nas mídias do Brasil.

Ativistas chegaram a acusá-lo de racismo e homofobia por causa de declarações polêmicas do evangélico nas redes sociais. Feliciano havia dito que “africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé”.

Desde então, milhares de manifestantes haviam promovido campanhas pedindo a saída do deputado da liderança do colegiado. Uma das igrejas de seu ministério, Assembleia de Deus Catedral do Avivamento, chegou a cancelar suas agendas com o líder por causa de manifestações na entrada do templo.

Nesta manhã centenas de jornalistas e sites de notícias esperavam a pregação de Feliciano, que ao assumir o altar informou: “Os jornalistas que quiserem ouvir minha declaração sobre a Comissão de Direitos Humanos terão que ficar até a noite, pois só falarei a noite”, passando o microfone para outro pregador.

Feliciano assumiu o altar à noite, por volta das 21 horas e foi aclamado pela multidão em Camboriú. Milhares de evangélicos receberam o parlamentar ao som do Hino Nacional gritando “Feliciano me representa”.

Marco Feliciano evitou falar sobre a CDHM, apenas agradeceu o apoio dos principais líderes evangélicos, entre eles: Abner Ferreira, Renê Terra Nova, Silas Malafaia, Samuel Ferreira, Bispo Manoel Ferreira, entre outros.

O parlamentar também criticou a mídia secular, lembrou o título da revista Istoé “O homem que afrontou o Brasil. Por que ele não cai?”, e respondeu: “Não caiu por causa das orações dos crentes”, disse antes de destacar: “Nunca houve tanta oração por uma única pessoa”.

“Pinçaram palavras polêmicas desenhando uma figura de um monstro. Se eu fosse um monstro não teríamos esta multidão me assistindo. Minhas pregações não despertam o ódio, despertam a convicção de seus pecados”, continuou.

Feliciano aproveitou a ocasião para incentivar os evangélicos a boicotarem as emissoras de televisão que tem se manifestado contra os evangélicos: “Não assistam mais suas novelas”.

sábado, 13 de abril de 2013

Clamor Urgente

O nosso objetivo é fazer com que o grito da Igreja nos lugares mais remotos do planeta seja escutado por todos!

domingo, 7 de abril de 2013

Missionários brasileiros presos no Senegal conseguem a liberdade provisória

Aconteceu nesta sexta-feira (05/04), 7h30 no horário de Brasília, o julgamento do pedido de liberdade provisória dos missionários brasileiros José Dilson e Zeneide. Presos temporariamente desde novembro de 2012, eles tiveram seu recurso de apelação julgado procedente


Os missionários estavam com prisão temporária decretada por acusação de tráfico de menores e formação de quadrilha. O julgamento foi realizado em Dakar, capital do Senegal. O caso está tendo o apoio da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (ANAJURE). As instituições Religious Liberty Partnership (RLP) e Advocates International também fizeram um trabalho conjunto pela liberdade dos missionários. Elas atuaram na instrução jurídica ao advogados locais.


O habeas corpus julgado pela Corte de Apelação de Dakar concedeu a liberdade provisória pelo prazo de 30 dias. Neste período deve acontecer o julgamento definitivo do processo. “A ação teve a participação decisiva da Associação Nacional de Juristas Evangélicos – ANAJURE, que instruiu e forneceu documentação necessária ao advogado local, Dr. Mbaye Dieng, designado pela APMT – Agência Presbiteriana de Missões Transculturais – autarquida da Igreja Presbiteriana do Brasil – para cuidar do caso”, informou a ANAJURE.


José Dilson e Zeneide passarão a cumprir as obrigações decorrentes de sua liberdade provisória. Eles terão de se apresentar todos os dias na prisão de Thiès. Um advogado cristão senegalês foi nomeado pela ANAJURE para o caso. O Dr. Sylva Brice Magna, vai acompanhar o processo no país africano em trabalho conjunto com o Dr. Mbaye Dieng e os demais advogados.


“Os próximos passos na atuação da ANAJURE em favor dos missionários são o acompanhamento processual, a instrução do processo com provas da inocência e a regulamentação e assistência jurídica completa ao Projeto Obadias”, informou a assessoria de imprensa da instituição.


A denúncia começou com um pai de uma das crianças envolvidas no projeto missionário de José Dilson e Zeneide. A acusação afirma que supostamente seu filho estaria abrigado sem autorização e aprendendo princípios cristãos, ao invés de islâmicos. Com prisão temporária decretada em novembro de 2012, as autoridades do Senegal já haviam negado o pedido de habeas corpus, alegando que eles poderiam fugir do país e ou apresentar ameaça à ordem pública.


José Dilson, membro da Igreja Presbiteriana do Brasil, é missionário há mais de 20 anos no continente africano e nunca teve problemas com a justiça local. O trabalho missionário juntamente com a Zeneide é mantido no país por organizações missionárias brasileiras.

sábado, 23 de março de 2013

Muçulmanos incendeiam casas de cristãos o Paquistão


Um grupo de aproximadamente três mil muçulmanos atacou casas de família e lojas de propriedade de cristãos no Paquistão, deixando centenas de fiéis sem casa para morar. O grupo também atacou uma igreja, e o motivo desse ataque foi uma acusação falsa de que um cristão, supostamente, teria blasfemado contra o profeta Maomé.

Após isso, no dia 9 de março, muitos cristãos fugiram da cidade de Joseph Colony, na área de Lahore, com medo da violência. Eles temeram por suas vidas após escutarem uma mensagem vinda dos alto-falantes das mesquitas locais que exortavam muçulmanos a “matarem os blasfemos”.

O ataque foi uma reposta a uma queixa apresentada contra Savan Masih, no dia anterior por um muçulmano local. A multidão atacou a casa de Savan e também invadiu propriedades de outras famílias cristãs, saqueando seus bens e deixando seus lares em chamas. Um total de 178 casas e 75 lojas foram destruídas; muitos cristãos ficaram sem nada. Bíblias também foram queimadas. Os agressores não conseguiram achar Savan, mas encontraram seu pai, Chaman Masih, e o agrediram.

A organização de ajuda humanitária Barnabas está trabalhando com parceiros locais para ajudar os cristãos desabrigados de Joseph Colony a reconstruírem suas vidas. As autoridades paquistanesas reagiram com firmeza à violência anticristã. O presidente Asif Ali Zardari e o Primeiro Ministro Raja Pervez Ashraf solicitaram a abertura de um inquérito. O governo de Punjab anunciou que os cristãos serão compensados por suas perdas, e que os processos contra os criminosos serão levados a juízo. Cerca de 150 suspeitos foram detidos.

O incidente ainda é um vestígio da violência em Gojra, de 2009, em que mais de 60 casas cristãs foram incendiadas e oito cristãos foram mortos. Até agora, ninguém foi condenado por esse ataque. Centenas de cristãos que foram obrigados a deixar suas casas em Maherabad após uma falsa acusação de blasfêmia contra a adolescente Rimsha Masih em agosto de 2012, ainda não puderam voltar para casa.

Patrick Sookhdeo, Diretor internacional da fundação Barnabas, declara: “Mais uma vez, uma comunidade inteira no Paquistão foi arruinada e destruída por extremistas islâmicos por causa de acusações de blasfêmia sem fundamento. É bom saber que esses cristãos indefesos receberão ajuda do Estado, mas é provável que eles necessitem de ajuda de seus irmãos e irmãs de todo o mundo”.